segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Nada nos pertence. O que temos é para fazer o bem.

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“O PROJETO DE SALVAÇÃO APRESENTADO POR JESUS CRISTO É A MAIOR OPORTUNIDADE QUE TEMOS NESTA VIDA PARA ENCONTRARMOS A SALVAÇÃO”.


Deus tem um projeto de salvação para todos nós. O nosso desafio consiste em sermos sensíveis no sentido de aceitarmos em nossa vida o que Ele projetou. A parábola dos vinhateiros homicidas nos leva a refletir sobre a forma como aceitamos Jesus Cristo que nos apresenta a imensa bondade do Pai que nos criou para participarmos de sua felicidade. O que recebemos de Deus devemos saber distribuir aos que não tem. Somos administradores do amor de Deus nesta vida. O mês de outubro é dedicado às missões. Pelo nosso santo batismo nos tornamos missionários. Vamos rezar também por todos os missionários que deixam tudo para evangelizar outros povos que ainda não conhecem Jesus Cristo.

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EVANGELHO (Mt 21, 33-43):

Naquele tempo, Jesus disse aos sumos sacerdotes e anciãos do povo: “Escutai esta outra parábola: Certo proprietário plantou uma vinha, pôs uma cerca em volta, fez nela um lagar para esmagar as uvas e construiu uma torre de guarda. Depois arrendou-a a vinhateiros, e viajou para o estrangeiro. Quando chegou o tempo da colheita, o proprietário mandou seus empregados aos vinhateiros para receber seus frutos. Os vinhateiros, porém, agarraram os empregados, espancaram a um, mataram a outro, e ao terceiro apedrejaram. O proprietário mandou de novo outros empregados, em maior número do que os primeiros. Mas eles o trataram da mesma forma. Finalmente, o proprietário enviou-lhes o seu filho, pensando: ‘Ao meu filho eles vão respeitar’. Os vinhateiros, porém, ao verem o filho, disseram entre si: ‘Este é o herdeiro. Vinde, vamos matá-lo  e tomar posse de sua herança!’ então agarraram o filho, jogaram-no para fora da vinha e o mataram. Pois bem, quando o dono da vinha voltar, o que fará com estes vinhateiros?” Os sumos sacerdotes e os anciãos do povo responderam: “Com certeza mandará matar de modo violento estes perversos e arrendará a vinha a outros vinhateiros, que lhe entregarão os frutos no tempo certo”. Então Jesus lhes disse: Vós nunca lestes nas Escrituras: ‘A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular; isto foi feito pelo Senhor e é maravilhoso aos nossos olhos’? Por isso eu vos digo: o Reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que produzirá frutos”.


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“O Reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que produzirá frutos”.

Muitas vezes nos deparamos nos evangelhos com situações que inicialmente nos parecem contraditórias. Deus fez um grande “investimento” em relação ao povo de Israel. Considerou o seu povo predileto. Parece com o investimento do dono da vinha desta parábola. Tudo foi preparado para que o povo encontrasse a verdadeira realização. O que aconteceu na realidade, é que este mesmo povo não irá ser mais o único a encontrar a salvação. Alguns deles irão ocupar o último lugar na aceitação do projeto de Deus dado por Jesus Cristo.
A vontade de Deus é que todos se salvem. Todos devem encontrar o verdadeiro ideal de suas vidas que são os valores que nos levam à eternidade. Somos desafiados a cultivar a nossa sensibilidade dentro da linguagem misteriosa de Deus. A nossa relação com Ele só acontece na obscuridade da fé.
A parábola do dono da vinha e dos operários infiéis tem um significado muito importante e de grande atualidade para nós. Ela representa a salvação, a realização plena do homem. A vinha não nos pertence, pois não somos os donos, mas arrendatários ou administradores. Para sermos felizes devemos fazer o que o dono da vinha nos pede. Fazer o contrário do que a parábola propõe tentando receber com carinho o Filho e os enviados do dono da vinha.

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Os anciãos e os sacerdotes representavam as pessoas mais “capacitadas” do povo para interpretar a graça de Deus. Eles se perdem com um jurisdicismo frio e racional. Esta atitude irá fazer com que eles não entendam a realidade do Reino. Podemos cair neste mesmo erro quando transformamos Cristo em objeto de estudo e não de amor. Outros irão ocupar os seus lugares tendo mais abertura à proposta da graça.
A pedra rejeitada se torna a pedra angular. Mais uma vez Deus nos mostra que não podemos colocá-lo dentro de nossos padrões. O que pode ser desprezível aos olhos dos homens, pode se tornar essencial aos olhos de Deus. Nem sempre o que aparece é melhor. O alicerce de uma casa fica no obscuro do solo, mas é essencial para a casa se manter intacta durante muitos anos.
Não podemos aceitar a Deus se não formos humildes e desconfiarmos de nossas próprias seguranças pessoais. A humildade é a chave para descobrirmos a vontade de Deus em nossas vidas. O conhecimento intelectual deve nos levar à noite da fé. Aceitamos a Cristo em nosso coração nos servindo da razão como um instrumento.
A preocupação fundamental de nossas vidas deve ser no sentido de produzirmos muitos frutos. Estes frutos são a prática do bem que permanece na história. Dentro de um mundo que pensa em ser feliz por métodos errados. Vivemos numa crise mundial de relacionamento humano. Estamos em um mundo de competição. A proposta de altruísmo comunitário do cristianismo sempre será um sinal de contradição. Devemos ser missionários de uma nova realidade colocando amor onde não existe mais amor.

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“Senhor Jesus, te pedimos a capacidade de nos abrirmos com humildade ao seu plano de amor”.



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